Se tem uma coisa que eu noto todos os dias atuando com empresas brasileiras, é a presença do boleto bancário na rotina de recebimentos. Não importa o porte do negócio. Segundo dados da Febraban, mais de 4 bilhões de boletos são emitidos por ano no Brasil. Isso diz muito sobre a força desse método tradicional e, ao mesmo tempo, completamente adaptável à era digital.
Com boleto, vender e receber no Brasil ficou mais simples, acessível e seguro.
Nesse artigo, vou mostrar tudo o que aprendi sobre boletos bancários, desde a emissão manual até o controle automatizado usando ERP, além dos principais cuidados e dicas práticas para quem quer fazer uma gestão financeira moderna e confiável.
O que é boleto bancário e por que ainda faz tanta diferença?
Boleto bancário é um título de cobrança emitido por empresas ou pessoas físicas para que clientes quitem valores a pagar, sem precisar de cartão de crédito, maquininha ou conta específica em um determinado banco. Pode ser pago em bancos, lotéricas, aplicativos ou Internet Banking, e gera segurança tanto para quem cobra, quanto para quem paga.
O motivo do sucesso? Eu vejo isso em cada cliente: o boleto democratiza o acesso ao consumo e à prestação de serviços. Ele viabiliza compras para quem não tem conta, não usa cartão ou ainda prefere não expor seus dados bancários. E é ótimo para empresas porque facilita o controle dos recebimentos.
As principais vantagens do boleto bancário são:
- Acessibilidade para todos os públicos, inclusive sem conta bancária ou cartão;
- Redução da inadimplência com o registro e acompanhamento eficiente;
- Controle centralizado das cobranças;
- Possibilidade de integração com sistemas de gestão financeira e ERPs;
- Rastreamento e conciliação bancária para facilitar o controle contábil e fiscal.
Entendendo os métodos de emissão: manual versus digital
Ainda existe quem trabalhe só com banco, entrando no Internet Banking para usar a função de cobrança manual. Mas, sinceramente, depois de ver como ERPs como o da Conquest Sistemas automatizam as etapas, eu nunca recomendaria insistir no processo tradicional quando se tem alternativas digitais.
Método tradicional: passo a passo
No dia a dia, a emissão manual é assim:
- Solicitar habilitação do serviço de cobrança no banco;
- Preencher manualmente dados como nome, CPF/CNPJ de quem paga, valor e data de vencimento;
- Emitir cada boleto individualmente e enviar ao cliente (normalmente por e-mail ou impresso);
- Aguardar o pagamento e, depois, conferir manualmente na conta se realmente foi pago pelo cliente.
Esse caminho exige tempo, atenção máxima para evitar erro de digitação e repetições desnecessárias. Serve para quem emite poucos boletos. Só que, para negócios crescendo ou diversificando, logo se torna inviável.

Opções digitais: ERPs e plataformas online
Nunca foi tão fácil emitir boletos quanto agora, especialmente usando ERPs. A grande vantagem que eu vejo é a eliminação quase completa do retrabalho. Os dados do cliente já estão cadastrados, basta selecionar a opção de cobrança e o sistema faz o resto: gera, envia e controla o status dos boletos de forma automática.
O processo fica assim:
- Cadastrar cliente e detalhes da venda no ERP;
- Escolher a opção de emissão de boleto bancário (simples, recorrente ou em lote);
- Deixar o sistema gerar, registrar e enviar o boleto automaticamente por e-mail, WhatsApp ou outra integração disponível;
- Acompanhar o status no painel, incluindo baixa automática após o pagamento, conciliação bancária e alertas de atraso.
Já acompanhei empresas que dobraram a capacidade de cobrança só por abandonar o processo manual. Quando se usa um ERP bem integrado, melhora-se a produtividade, minimiza erros e ainda se tem um histórico completo de tudo.
Como evitar erros e fraudes ao emitir boletos
Algumas dicas práticas que eu sempre sigo e recomendo:
- Conferir todos os dados antes de emitir: nome, CPF/CNPJ, valor, data;
- Usar apenas sistemas que geram boletos registrados, conforme exigência do Banco Central desde 2018;
- Priorizar ferramentas com integração bancária para centralizar informações, como a oferta detalhada em integração bancária ERP;
- Evitar o uso de e-mails pouco seguros para envio dos boletos;
- Reforçar ao cliente para pagar boletos apenas por canais oficiais, sempre atento ao emissor.
Por dentro da automação: como o ERP garante controle e praticidade
O ERP integra cadastros de clientes, vendas, produtos e cobranças em um painel único. Tomo como referência o serviço de boletos integrado ao sistema que a Conquest Sistemas entrega: dá para emitir boletos individuais, em lote ou cobranças recorrentes com poucos cliques.

O sistema já registra todos os boletos automaticamente, faz a conciliação dos pagamentos baixando os títulos na conta PJ cadastrada e ainda envia lembretes automáticos em caso de atraso. Isso reduz esquecimentos, agiliza renegociações e facilita muito o dia a dia do setor financeiro.
No caso de empresas de serviços, por exemplo, basta cadastrar o cliente uma vez. Todas as cobranças futuras podem ser monitoradas no mesmo lugar, sem sair do ambiente do ERP da Conquest. Esse controle centralizado evita erros, elimina processos repetitivos e acelera desde a emissão até a conciliação final.
Cuidados obrigatórios e dicas práticas
Desde 2018, todo boleto precisa ser registrado junto ao banco. Isso significa que os dados do pagador são enviados diretamente para a instituição financeira, permitindo rastrear pagamentos e impedir práticas fraudulentas.
- Usar apenas sistemas confiáveis e atualizados;
- Acompanhar cada pagamento pelo painel do ERP;
- Configurar avisos e lembretes automáticos para boletos em atraso (essa automatização faz toda diferença);
- Comunicar claramente ao cliente os prazos, descontos ou possíveis multas por atraso;
- Ter sempre conta PJ para emissão;
- Lembrar: boletos sem registro não são mais aceitos desde 2018.
Para entender todos os detalhes da automação, recomendo o conteúdo sobre automatização de boletos via ERP, que aprofunda esse tema para empresas de todos os portes.
O que fazer em caso de inadimplência?
Mesmo como todo controle, pode ocorrer inadimplência. O que costumo orientar é monitorar de perto pelo painel do ERP. Assim, é possível:
- Enviar automaticamente alertas e lembretes de vencimento;
- Negociar novas datas de pagamento, gerando novos boletos se necessário;
- Acompanhar todo o histórico do cliente para ações mais rápidas e estratégicas.
Quando a cobrança é automatizada, a recuperação se torna menos desgastante, pois muitas vezes só o lembrete automático já resolve sem intervenção manual.
A diferença entre boleto registrado e não registrado
Desde 2018, só é permitido emitir boleto registrado no Brasil.
Boleto registrado é aquele em que todos os dados do pagador, valor e vencimento são enviados ao banco, permitindo o acompanhamento, baixa automática e garantia para ambos os lados. O não registrado foi abolido justamente por não permitir esse rastreio e abrir brechas para fraudes. Portanto, qualquer sistema seguro, como o ERP da Conquest, trabalha somente com a versão registrada.
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Além disso, a conexão com Omie.Cash e marketplaces garante uma experiência prática desde o cadastro do cliente até o recebimento do pagamento no ERP.
Conclusão
O boleto bancário continua sendo um pilar central da gestão financeira brasileira. Se bem administrado, oferece acesso, controle e segurança tanto para quem cobra quanto para quem paga. O segredo é automatizar as etapas, reduzir retrabalhos e usar sistemas integrados como o ERP da Conquest Sistemas, que une emissão, envio e acompanhamento em um só ambiente. Com experiência e tecnologia adequada, aliada a atenção aos detalhes e atualização constante, o boleto seguirá sendo sinônimo de praticidade na sua rotina empresarial. Agora é hora de aplicar essas dicas e modernizar sua gestão: conheça melhor as soluções da Conquest Sistemas e transforme a cobrança na sua empresa!
Perguntas frequentes sobre boleto bancário e ERP
O que é boleto bancário no ERP?
Boleto bancário no ERP é a possibilidade de gerar, registrar, enviar e controlar boletos diretamente dentro do ambiente de gestão da empresa, automatizando processos e centralizando toda a rotina financeira em um só lugar. Isso reduz erros, agiliza cobranças e facilita a conciliação bancária.
Como emitir boletos pelo ERP?
Basta cadastrar os dados do cliente e da venda, selecionar a opção de cobrança via boleto, definir valor e vencimento e deixar o sistema gerar e enviar automaticamente ao cliente. O ERP ainda acompanha o status, baixa o título após pagamento e pode enviar alertas em caso de atraso.
Quais as vantagens de usar boleto bancário?
Entre as principais, destaco a acessibilidade para clientes sem cartão ou conta, menor risco de inadimplência, facilidade no rastreio e conciliação, além de integração com o sistema financeiro da empresa, tornando todo o processo mais seguro e transparente.
Como controlar boletos emitidos no sistema?
O ERP apresenta um painel onde é possível acompanhar todos os boletos gerados, pagos ou em atraso, emitir relatórios gerenciais e ter acesso ao histórico de negociações e recebimentos. Isso garante uma visão real do fluxo de caixa.
Qual o custo para emitir boletos bancários?
O custo pode variar conforme o banco ou sistema de gestão usado. Em geral, existe uma tarifa por boleto emitido e, quando o processo é digital, esse valor costuma ser mais competitivo em relação à emissão manual.

