Falar de dados sempre me remete a uma inquietação: como conseguimos confiar em sistemas complexos, com tantas informações críticas, sem perder noites de sono? Ao longo dos anos, observei que, ao automatizar processos em pequenas empresas, poucos assuntos causam tanta ansiedade quanto a ideia de um vazamento ou perda de dados no ERP. Com a digitalização acelerada dos negócios, especialmente impulsionada por sistemas como o Singem, da Conquest Sistemas, vejo que discutir segurança não é mais um diferencial, mas uma exigência pra dormir tranquilo.
Por que se preocupar tanto com segurança de dados?
Lendo os jornais e acompanhando relatos de clientes, percebo que a ameaça de ataques digitais nunca esteve tão próxima. Em 2022, segundo levantamento, o Brasil sofreu 103 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. Isso mesmo, bilhões. É um número difícil até de imaginar. A maioria desses ataques mira o roubo de dinheiro, principalmente via ransomware.
Pequenas empresas não estão invisíveis para os riscos digitais.
Na verdade, em minha experiência, notei que a falta de políticas claras é o principal calcanhar de Aquiles. Só 33% das empresas brasileiras possuem regras explícitas sobre segurança de informação, segundo dados do Comitê Gestor da Internet. Entre médias empresas a preocupação sobe para 54%, mas, quando olho para pequenas, o índice é ainda menor.
Quais dados precisam de mais atenção?
Durante as consultorias, insisto: o maior tesouro da pequena empresa está nos dados de clientes e no histórico financeiro. Não são apenas números em um software. São, muitas vezes, a sobrevivência dos negócios. E, com tecnologias como o Singem, que integra notas fiscais, controle financeiro, estoque e CRM, essa quantidade de dados sensíveis só aumenta.
- Informações cadastrais e fiscais dos clientes
- Dados bancários e financeiros
- Registros de vendas e negociações
- Detalhes logísticos e de estoque
Esses dados, se caírem em mãos erradas, vão além de multas ou prejuízo financeiro. Podem simplesmente travar a operação de uma empresa.

Medidas práticas que sempre recomendo para aumentar a proteção
1. Atualização constante do sistema ERP
Manter o ERP atualizado reduz as brechas para invasores explorarem vulnerabilidades conhecidas. Já presenciei situações em que clientes deixaram de atualizar módulos do sistema, abrindo portas para malwares. Não importa se o fornecedor lança pequenas ou grandes atualizações: baixe e instale.
2. Política de senhas fortes e autenticação
Isso parece aquelas recomendações óbvias que ninguém segue, mas faz uma diferença enorme. No Singem, por exemplo, sempre incentivo que cada usuário tenha sua senha própria, complexa, mesclando números e letras. Se há opção, use autenticação em duas etapas. Uma senha fraca é como trancar a porta e deixar a janela aberta.
3. Controle de acesso com definição clara de perfis
Já vi em pequenas empresas todos os colaboradores usando o mesmo login. É um erro comum. Cada usuário deve ter direitos adequados ao seu papel. Quem não precisa ver dados financeiros não deveria ter acesso a eles. O ERP permite criar diferentes níveis de acesso? Use sem medo.
4. Backup periódico, automático e externo
Backup não é só para grandes empresas. Toda semana escuto histórias de problemas com informações perdidas. Sempre sugiro backups automáticos e, se possível, fora da empresa (nuvem). Assim, se ocorrer um ataque ransomware ou até um incêndio, seus dados têm chance de sobreviver.
O papel do treinamento e da cultura interna
Não há solução tecnológica que resista a comportamentos descuidados. Em minhas conversas com clientes, um comportamento arriscado lidera o ranking dos problemas: clicar em links suspeitos. Na prática, criar uma rotina simples de treinamento é possível, mesmo em empresas pequenas. Uma vez por semestre, reúna as pessoas e debata boas práticas nas ferramentas digitais, inclusive no ERP.
- Nunca compartilhar senhas
- Ficar atento a e-mails estranhos
- Reportar comportamentos atípicos no sistema
Esses pequenos cuidados se tornam barreiras reais contra ataques cibernéticos.
Segurança é também obrigação legal
Desde a chegada da LGPD, esse tema ganhou peso para pequenos negócios também. Já vi empresas surpreendidas por incidentes, tendo que explicar a clientes e órgãos públicos como seus dados vazaram. A legislação é clara: dados sensíveis precisam de tratamento seguro e transparente. Sistemas como o Singem, que oferecem histórico rastreável de acessos, ajudam também na preparação para possíveis auditorias ou questionamentos de clientes.
Ferramentas tecnológicas básicas e seus impactos
Curioso, sempre que converso com gestores que ainda não adotaram medidas de segurança, ouço dúvidas sobre o “custo-benefício”. De fato, investir em antivírus, firewall e sistemas de backup pode assustar num primeiro momento, mas pesquisas mostram o contrário: 84,9% das indústrias de médio e grande porte utilizam tecnologias digitais para proteção, e com bons resultados. Quanto mais madura a cultura de segurança, menor o impacto de incidentes, segundo o próprio Programa de Privacidade e Segurança da Informação (PPSI) do governo.Esse programa levou a uma redução de 35% no tempo de resposta em incidentes. Um número expressivo para qualquer realidade.

Monitoramento constante: atenção nunca cansa
Parece repetitivo, mas monitorar o sistema ERP deve ser uma prática cotidiana. No Singem, há possibilidades de auditar atividades suspeitas, rastrear tentativas de acesso indevido e até identificar padrões fora do comum. Recomendo acompanhar relatórios de login, logs de acesso e qualquer movimentação anormal. Isso permite agir antes que um problema tome grandes proporções.
Segurança: uma construção contínua
No fim, percebo que a segurança em ERPs para pequenas empresas é mais uma questão de hábito do que de altos investimentos em tecnologia. Não estou dizendo que tudo depende só de atenção. O segredo, mesmo depois de mais de 20 anos atuando nessa área, é combinar tecnologia, processos claros e pessoas bem informadas.
Quando penso em segurança, penso em tranquilidade para seguir crescendo.
Se você quer conhecer ferramentas simples, acessíveis e que ajudam a tornar sua rotina mais segura, sugiro conversar com quem entende do dia a dia da pequena empresa. Conheça o Singem da Conquest Sistemas, assista a uma demonstração, faça perguntas e prepare sua empresa para um futuro mais protegido.
Perguntas frequentes sobre segurança de dados no ERP
O que é segurança de dados no ERP?
Segurança de dados no ERP significa proteger todas as informações armazenadas e processadas dentro do sistema contra acessos não autorizados, vazamentos, perdas ou roubos. Isso envolve desde o controle de acesso até práticas como backup, criptografia e monitoramento constante das atividades no sistema.
Como proteger meus dados no ERP?
Em minha experiência, faz diferença combinar três elementos: políticas internas claras (controle de acesso, senha forte), uso de ferramentas tecnológicas básicas (antivírus, firewall, backup) e treinamentos periódicos com sua equipe. Cada sistema, como o Singem, oferece configurações próprias para ajudar nisso.
Quais são os riscos mais comuns?
Os riscos mais relatados nas consultorias são vazamento de informações, invasão por hackers, sequestro de dados por ransomware e perdas acidentais por erro humano. Microempresas tendem a sofrer com configurações inadequadas ou falta de atualização dos sistemas, além de um cuidado menor com backups.
Vale a pena investir em criptografia?
Sim, vale. Criptografia dificulta o acesso de invasores aos dados, mesmo que consigam entrar no sistema. Não é algo apenas para grandes empresas. Hoje, boa parte dos ERPs modernos oferece alguma forma de criptografia, incluindo soluções pensadas para pequenos negócios, como as da Conquest Sistemas.
Como escolher um ERP seguro?
Procure fornecedores que tenham histórico sólido, ofereçam suporte humanizado, atualizações frequentes e recursos de segurança como controle de acesso, criptografia e rastreamento de operações. Teste o atendimento, converse com outros clientes e escolha parceiros que demonstrem preocupação real com o tema, como percebo na relação próxima com a equipe da Conquest Sistemas.

